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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

PARA TER SUCESSO

Sociedade do Conhecimento precisa combinar flexibilidade empresarial com segurança do capital humano

Com índices de satisfação e bem-estar altos, países europeus como Dinamarca, Finlândia e Irlanda obedecem a um modelo de desenvolvimento que se baseia em três princípios: competição, solidariedade e diálogo social. E esse diálogo social significa uma tomada de decisões conjunta entre empregadores e sindicatos.

Para Timo Kauppinen, diretor da Fundação Européia para a Melhoria das Condições de Vida e Trabalho, que apresentou ao lado do professor da USP, José Pastore, a palestra O novo mundo das relações de trabalho, a economia mundial está toda voltada para o conhecimento. Por isso, ter uma rede de relacionamentos diversa e possuir capacidade de trabalhar em equipe e boa educação, são imprescindíveis para obter sucesso no futuro.

No contraponto da experiência européia, onde os sindicatos e o número de sindicalizados estão em queda livre, na França, por exemplo, apenas 8% dos empregados são sindicalizados. Segundo o professor da USP, José Pastore, a realidade brasileira é muito diferente. "Por aqui, principalmente nos últimos cinco anos, não só o número de sindicatos cresceu, como a contribuição a eles é compulsória, ou seja, obrigatória", completa.

Para Kauppinen, a Sociedade do Conhecimento exige uma combinação entre a flexibilidade das empresas e segurança do capital humano. Ele define isso como flexisegurança, o que na Europa, onde 15 países garantem essa política, significa alto nível de benefício durante o desemprego, políticas ativas de mercado como investimentos em treinamentos, e a não exclusão do Sistema Social. Há países como a Dinamarca, que pagam 90% do salário no desemprego.

Em contraponto, Pastore questionou se a flexisegurança não seria viável apenas para os países ricos, o que não é o caso do Brasil, e recomendou que por aqui, os executivos retirem da gaveta seus velhos livros de relações trabalhistas, já que nossas leis pouco se modernizaram.

Fonte: Revista Melhor

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